Livraria Cultura

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Afinal...amigos são amigos sempre.

Mesmo que as pessoas mudem e suas vidas se reorganizem, os amigos devem ser amigos para sempre, mesmo que não tenham nada em comum, somente compartilhar as mesmas recordações.
pois boas lembraças, são marcantes,eo que é
marcante nnca se esquece!Uma grande amizade
mesmo com o passar do tempo é cultivada assim!
Vinícius de Moraes

Chega de Saudade

Vai, minha tristeza, e diz a ela
Que sem ela não pode ser
Diz-lhe, numa prece, que ela regresse
Porque eu não posso mais sofrer

Chega de saudade, a realidade é que sem ela
Não há paz, não há beleza
É só tristeza e a melancolia
Que não sai de mim, não sai de mim, não sai

Mas, se ela voltar, se ela voltar
Que coisa linda, que coisa louca
Pois há menos peixinhos a nadar no mar
Do que os beijinhos que eu darei na sua boca

Dentro dos meus braços
Os abraços hão de ser milhões de abraços
Apertado assim, colado assim, calado assim
Abraços e beijinhos e carinhos sem ter fim

Que é pra acabar com esse negócio de viver longe de mim
Não quero mais esse negócio de você viver assim
Vamos deixar desse negócio de você viver sem mim
Vinícius de Moraes

Aí que Saudades......nada como Vinícius para saudar todos vocês. Bjs♥

Tomara
Que você volte depressa
Que você não se despeça
Nunca mais do meu carinho
E chore, se arrependa
E pense muito
Que é melhor se sofrer junto
Que viver feliz sozinho

Tomara
Que a tristeza te convença
Que a saudade não compensa
E que a ausência não dá paz
E o verdadeiro amor de quem se ama
Tece a mesma antiga trama
Que não se desfaz

E a coisa mais divina
Que há no mundo
É viver cada segundo
Como nunca mais...
Vinícius de Moraes

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

SEMELHANÇA NA DIFERENÇA

Filosofia e Poesia
são dois braços
de um mesmo dorso
esticados no esforço
de tocar
além do tempo.

Fabio Rocha www.fabiorocha.com.br

(do livro NO FIM, COMEÇO)

Ah, Tango mio....se minha alma tocasse funk...

TANGO MIO

Perdi o passo.
Sem equilíbrio,
pisei no pé do caos.

Meu ócio antigo
se embriagava no bar,
cercado de inimigos.

O sonho não realizado
fumava-se, cabisbaixo,
num degrau abaixo.

Adivinhei minha esperança inteira
lá fora, no beco de Bandeira,
mendigando.

Ah, se em minha alma
tocasse funk...

Fabio Rocha www.fabiorocha.com.br

(do livro NA MEDIDA DO IMPOSSÍVEL) Um filme que retrata bem essa poesia, vale a pena assistí-lo. A cena da dança Tango do filme Scent of a Woman - PERFUME DE MULHER(1992), onde Al Pacino desempenha um tenente-coronel aposentado cego.
NÃO TENHO PALAVRAS....MINHA ALMA CHORA!!!
É MUITO LINDO....AMEI!
VALE A PENA ASSISTIR E SENTIR.
BEIJOS

"Eu não escrevo o que quero, escrevo o que sou." Clarice Lispector

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

"A alegria adquire-se. É uma atitude de coragem. Ser alegre não é fácil, é um ato de vontade." (Gaston Courtois)

"Se a chama que está dentro de ti se apagar, as almas que estão ao teu lado morrerão de frio."(Mauriac)

"Há quatro paixões básicas da alma: tristeza, alegria, esperança e medo." S. Tomás de Aquino

Velha Infância....para começar a semana recordando...afinal recordar bons momentos é viver alegria em dobro.

"A felicidade só cria recordações." Honoré de Balzac
Beijos e uma semana iluminada e abençoada para todos...Ray♥



Velha Infância
Tribalistas
Composição: Arnaldo Antunes/ Carlinhos Brown/ Marisa Monte

Você é assim
Um sonho pra mim
E quando eu não te vejo
Eu penso em você
Desde o amanhecer
Até quando eu me deito...

Eu gosto de você
E gosto de ficar com você
Meu riso é tão feliz contigo
O meu melhor amigo
É o meu amor...

E a gente canta
E a gente dança
E a gente não se cansa
De ser criança
A gente brinca
Na nossa velha infância...

Seus olhos meu clarão
Me guiam dentro da escuridão
Seus pés me abrem o caminho
Eu sigo e nunca me sinto só...

Você é assim
Um sonho pra mim
Quero te encher de beijos
Eu penso em você
Desde o amanhecer
Até quando eu me deito...

Eu gosto de você
E gosto de ficar com você
Meu riso é tão feliz contigo
O meu melhor amigo
É o meu amor...

E a gente canta
E a gente dança
E a gente não se cansa
De ser criança
A gente brinca
Na nossa velha infância...

Seus olhos meu clarão
Me guiam dentro da escuridão
Seus pés me abrem o caminho
Eu sigo e nunca me sinto só...

Você é assim
Um sonho pra mim
Você é assim...
Você é assim...
Você é assim...

-"Você é assim
Um sonho pra mim
E quando eu não te vejo
Penso em você
Desde o amanhecer
Até quando me deito
Eu gosto de você
Eu gosto de ficar com você
Meu riso é tão feliz contigo
O meu melhor amigo
É o meu amor"






Myspace Imagens com Música

Rubem Fonseca

"Neste momento estou desenvolvendo o começo da história que iniciei com o título que lhe deu o sopro inicial de vida. No quiosque de livros da praça li um poema no qual o autor (roubei dele o título da minha história) diz que o mundo é doloroso, os seres humanos não merecem existir e ele, poeta, suspeita que a crueldade da sua imaginação está de certa forma conectada com seus impulsos criativos. Matar a velha, não a crueldade, como disse o poeta, mas a força do meu ato e não apenas da minha imaginação foi a impulsão que fará de mim um verdadeiro escritor. Tenho, agora, o começo, tenho o meio e o fim." (Pequenas criaturas - "Começo")

Nascido em Juiz de Fora, Minas Gerais, em 11 de maio de 1925, José Rubem Fonseca é formado em Direito, tendo exercido várias atividades antes de dedicar-se inteiramente à literatura. Em 31 de dezembro de 1952 iniciou sua carreira na polícia, como comissário, no 16º Distrito Policial, em São Cristóvão, no Rio de Janeiro. Muitos dos fatos vividos naquela época e dos seus companheiros de trabalho estão imortalizados em seus livros. Aluno brilhante da Escola de Polícia, não demonstrava, então, pendores literários. Ficou pouco tempo nas ruas. Foi, na maior parte do tempo em que trabalhou, até ser exonerado em 06 de fevereiro de 1958, um policial de gabinete. Cuidava do serviço de relações públicas da polícia. Em julho de 1954 recebeu uma licença para estudar e depois dar aulas sobre esse assunto na Fundação Getúlio Vargas, no Rio. Na Escola de Polícia destacou-se em Psicologia. Contemporâneos de Rubem Fonseca dizem que, naquela época, os policiais eram mais juízes de paz, apartadores de briga, do que autoridades. Zé Rubem via, debaixo das definições legais, as tragédias humanas e conseguia resolvê-las. Nesse aspecto, afirmam, ele era admirável. Escolhido, com mais nove policiais cariocas, para se aperfeiçoar nos Estados Unidos, entre setembro de 1953 e março de 1954, aproveitou a oportunidade para estudar administração de empresas na New York University. Após sair da polícia, Rubem Fonseca trabalhou na Light até se dedicar integralmente à literatura. É viúvo e tem três filhos.

Reconhecidamente uma pessoa que, como Dalton Trevisan, adora o anonimato (o único registro fotográfico que conseguimos foi feito há muitos anos), é descrito por amigos como pessoa simples, afável e de ótimo humor.

Foi, ao longo de sua carreira, agraciado com inúmeros prêmios literários, abaixo descritos.

Sendo profundamente interessado na arte cinematográfica, escreve também roteiros para filmes, muitos deles premiados:

- Coruja de ouro, roteiro Relatório de um homem casado, filme dirigido por Flávio Tambelini.

- Kikito de ouro do Festival de Gramado, roteiro de Stelinha, dirigido por Miguel Faria.

- Prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte, roteiro de A grande arte, filme dirigido por Walter Salles Jr.

Seus livros são publicado no Brasil e no exterior, com grande sucesso de crítica e de público:


LIVROS PUBLICADOS NO BRASIL:

Os prisioneiros (contos, 1963),

A coleira do cão (contos, 1965)

Lúcia McCartney (contos, 1967)

O caso Morel (romance, 1973)

Feliz Ano Novo (contos, 1975)

O homem de fevereiro ou março (antologia, 1973)

O cobrador (contos, 1979)

A grande arte (romance, 1983)

Bufo & Spallanzani (romance, 1986)

Vastas emoções e pensamentos imperfeitos (romance, 1988)

Agosto (romance, 1990)

Romance negro e outras histórias (contos, 1992)

O selvagem da ópera (romance, 1994)

Contos reunidos (contos, 1994)

O Buraco na parede (contos, 1995)

Romance negro, Feliz ano novo e outras histórias, Editora Ediouro, Rio de Janeiro, 1996.

Histórias de Amor (contos, 1997)

Do meio do mundo prostituto só amores guardei ao meu charuto (novela, 1997)

Confraria dos Espadas (contos, 1998)

O doente Molière (novela, 2000)

Secreções, excreções e desatinos (contos, 2001)

Pequenas criaturas (contos, 2002)

Diário de um Fescenino (contos, 2003)

64 Contos de Rubem Fonseca (contos,2004)

Ela e outras mulheres (contos, 2006)

O romance morreu (crônicas, 2007)

Extraído na íntegra - site:www.releituras.com/rfonseca_bio.aspu